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O Guia Simples e Prático para a Saúde Preventiva

Atualizado: 30 de out. de 2021

O que é saúde preventiva?


Saúde preventiva é, estar sempre no melhor estado possível, em relação a todos os factores relacionados com a nossa saúde física, psíquica e emocional.


Saúde, de forma metafórica, pode ser vista como um ponto numa linha, em que podemos encontrar-nos mais próximos do ponto A, mais positivo, ou saudável, até ao ponto B o mais negativo, menos saudável, ou neste caso, nocivo ou até letal.

Entre um lado e o outro, podemos estar mais ou menos saudáveis, com mais ou menos factores de risco, lesões, dores ou patologias.


Podemos considerar-nos salúbres, mas ter colesterol elevado, início de hipertensão e uma dor crónica articular, o que nos colocaria mais à direita, mais próximos do ponto B. Considera-se uma pessoa com essas características como saudável? Sim, pode ser, mas certamente que a sua qualidade de vida está comprometida derivado à dor e ao risco de ter um problema aumentado.


Muitas vezes, consideramos erroneamente a saúde, como um factor meramente físico ou até visual, o que quero dizer com isto? Muitas vezes, quando uma pessoa visivelmente não está compadecida de nenhum mal, isso parece significar que deve ser saudável e isso verifica-se, muitas vezes, como uma suposição falsa.


Outra questão com a saúde, é que uma pessoa até mesmo com exames clínicos que não sugerem nenhum problema, não significa que elas não estejam pouco saudáveis, ou até doentes.

Muitos problemas não aparecem em exames de rotina, nem se vêm a olho nu, nomeadamente mentais, psicológicos e emocionais. que são muito preocupantes, dolorosos e até fatais.


Quando se fala em saúde, muitas vezes, as emoções ou os factores internos não são lembrados, isso nota-se quando se ouve dizer de alguém que padece repentinamente: "era tão saudável, não sei como foi acontecer isto", levando a crer que se considera "estar saudável", como algo possível de ser mensurado pelo semblante ou a imagem.


A saúde preventiva passa por, evitar comportamentos considerados de risco para a saúde, principalmente:


  • Consumo de açúcar refinado em excesso;

  • Consumo de gorduras saturadas em excesso:

  • Consumo de carne vermelha em excesso;

  • Sedentarismo;

  • Falta de vitaminas, minerais e nutrientes essenciais e vitais;

  • Stress;

  • Ingestão abusiva de alcool;

  • Tabagismo;

  • Desidratação;

  • Consumo excessivo de tecnologia;

  • etc.


Sedentarismo


O sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade no mundo.


Atualmente, cerca de 5 milhões de mortes por ano no mundo, podem ser atribuídas à atividade física insuficiente.


Relativamente à percentagem da mortalidade atribuída à inatividade física em Portugal, está estimada em 14%, isto é, se a atividade física se generalizasse a toda a população, uma em cada 7 mortes poderia ser evitada anualmente.


Sendo assim, para evitar o desenvolvimento de doenças crónicas e reduzir os riscos trazidos pelo sedentarismo e envelhecimento, recomenda-se que uma pessoa adulta pratique pelo menos 2 a 3 horas de atividade física moderada por semana (30min, 3 a 6 vezes)


Nos adolescentes, o tempo recomendado é de 5 horas semanais de atividade leve ou moderada.

Alimentação inadequada


A má alimentação já é considerada a principal causa de mortes em todo o mundo, sendo responsável por um em cada cinco óbitos registrados no planeta, segundo pesquisa publicada recentemente na revista médica The Lancet.


O principal problema, segundo os pesquisadores, é que se come quantidades excessivas de açúcar e gordura saturada, enquanto se consome cereais, grãos, frutas e legumes, em quantidade insuficiente.


Stress


Dr. Herbert Benson, médico clínico da universidade Harvard, nos Estados Unidos diz o seguinte:


"60% à 90% dos pacientes que procuram médicos na clínica (ambulatório) têm suas doenças devido a stress físico e mental. São pessoas que têm tido sintomas físicos como um resultado de problemas sociais e emocionais. A média poderia ser 75%"


Descuidar das nossas emoções, pode ser fatal, mesmo fazendo tudo o resto bem feito.


É importante compreender que não adoecemos por compartimento. O corpo afeta a mente e a mente afeta o corpo. As emoções afectam o corpo, e o corpo as emoções.


Verifiquem que, quando temos uma pequena dor chata, no dedo mindinho do pé direito, podemos ter todo o nosso dia arruinado, mental e psicologicamente.


Por outro lado, uma mágoa profunda ou perda importante, pode levar uma pessoa a ter depressão clínica, ou provocar uma úlcera e até cancro.


No desenvolvimento de uma doença, existe uma combinação de fatores do estilo de vida do indivíduo, que tem a ver com a forma como pensamos, nos sentimos, como expressamos ou não os nossos sentimentos e muitos outros factores todos conjugados.


A alimentação, se praticamos ou não exercícios físicos, a qualidade do sono, o stress que vivemos no trabalho ou na família, a própria qualidade de vida em termos de poluição, ruído, também, no caso das pessoas que vivem em grandes cidades, entre muitos outros factores que se aglutinam, e formam a chamada saúde.




Os 4 Pilares da Vida Saudável


Concluindo, temos 4 principais pilares que influenciam a nossa saúde:

  1. O físico (movimento e alimento);

  2. O emocional (emoções e sentimentos);

  3. O mental (atitude, crenças e pensamentos);

  4. O energético ou espiritual (harmonia, paz e leveza).


Estes factores interligam-se, não adianta só tratar ou cuidar de uma parte de nós e deixar desacreditado ou desvalorizado o restante, a nossa saúde e qualidade de vida depende da atenção devidamente dada a estes.



Na correria das responsabilidades externas, acabamos por não dar a devida atenção a estes pilares, aliás, nem damos atenção nenhuma, simplesmente remetemos a nossa vida e saúde para o campo do "se ficar doente, vou ao médico, tomo qualquer coisa pois o importante é continuar a vida".


Quando ouvimos falar em estatística, nunca pensamos que aquele número, pode ser e muitas vezes é a falar de nós.


Essa atitude torna-se a maior parte das vezes, prematuramente fatal, e pior que isso, muito dolorosa, pois aumentamos a probabilidade de ter uma vida com ainda mais sofrimento, e de a encurtar demasiado, em relação ao potencial que tínhamos inicialmente.


A saúde não vai ser promovida na TV, nem nos media, nem pelo Estado, nem pelos filmes, nem pela internet. Nem mesmo pelo médico, pois ele está lá para tratar a doença e não da sua saúde.


Infelizmente ainda, a maioria das coisas que dão lucro, não dão saúde, e vale a pena pensar nisso, quando vai comprar a sua comida, ou gastar montese dinheiro na última geração de tecnologia sedentária, que lhe proporciona um nível muito limitado de felicidade e bem estar.

Está nas mãos de cada pessoa, conseguir ter o discernimento para perceber que tem de tomar as rédeas da sua vida, da sua qualidade de vida e da sua saúde, para si mesma.


Cuide de si, seja um exemplo para os mais novos e viva mais e mais feliz e com qualidade de vida o máximo de tempo possível.




Lia Personal Trainer



Referências e mais sobre o assunto:







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