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Cosmética, pode ser um perigo?

Atualizado: 26 de mai. de 2021

Sim. Não há regulamentação suficiente nesta área e muita cosmética, desde shampoo a batom, tem sido referida, como irritante e até cancerígena.


Cerca de 60% daquilo que usamos no rosto, corpo ou cabelo é absorvido pela pele e, quando passa pela corrente sanguínea, pode ser prejudicial para o organismo. Desta forma, é importante alimentar a derme com cosméticos orgânicos ou biológicos que, são mais saudáveis e previnem irritações, e até cancros.



O mercado está cheio de outros produtos, com problemas e controversos, havendo países como Canadá, Japão, Alemanha e Austrália que já baniram determinados ingredientes ou marcas.


A lista de ingredientes de um produto funciona assim: o primeiro produto é o que existe emmaior quantidade, o segundo ingrediente é o segundo mais abundante do produto, e por aí fora, a nossa sugestão? Ler os ingredientes, antes de comprar!


Quando temos, produtos de limpeza, do rosto, do corpo ou do cabelo com o primeiro ingrediente apresentado um sulfato, podemos estar a correr o risco de fazer mais mal que bem, e nem sempre significa mais limpeza.


Os produtor mais mencionados como perigosos, tem sido os protectores solares e a maquilhagem proveniente da China.


Muitos produtos que se encontram no mercado, nomeadamente protectores solares, realmente bloqueiam os raios, mas a que custo? Muitos são agressivos para a pele, contém químicos associados a irritação, alergias, alterações endócrinas e cancro.



As peles mais sensíveis poderão sentir os efeitos imediatamente, uma pele mais forte, não apresenta alterações visíveis, mas não significa que não esteja a ser agredida. 

  •  A questão se o produto é bom ou não, está na quantidade de tensioativos ou seja, ​emulsionantes que o produto contém, em relação ao princípio activo, que é a parte que faz bem, como vitamina E, manteiga de Karité, aloe vera, entre outros:

  • ​Um produto que diz conter um principio activo, basta que o conteúdo seja de 2%.

  • Para o produtor mencionar que é "com base em", basta ter 5% desse ingrediente.

​É muito importante saber do que os produtos são feitos, mais do que a publicidade a eles. Geralmente quanto mais publicidade a um produto, mais caro é, em relação à sua verdadeira qualidade.

Só porque não vemos a fazer mal, não significa que não nos esteja a provocar um mal internamente, principalmente no que se refere ao cancro.



Surfactantes na Indústria Cosmética


De uso amplamente difundido nas formulações cosméticas, os surfactantes – também chamados tensoativos – são substâncias que, pela sua estrutura e propriedades, modificam a tensão superficial dos líquidos em que se encontram, sendo emulsionadores.


Muitos produtos são feitos de sulfatos, literalmente para encher a embalagem, sem qualquer outro objectivo, estes tensioativos são os mesmos que são utilizados nos produtos de limpar o chão ou a loiça.


DE ONDE VEM A ESPUMA PRODUZIDA PELOS SHAMPOOS? É NECESSÁRIA PARA LIMPAR OS FIOS?



O sulfato presente na composição dos shampoos e produtos de limpeza de corpo e rosto, é o responsável pela produção de espuma durante a lavagem.


Sua função, basicamente, é complementar a formulação dos produtos, já que outros agentes também cumprem a meta de higienizar os fios. O seu uso retira a oleosidade natural produzida pelo manto hidrolipídico, causando ressecamento.


Quanto menor o número de compostos sintéticos e quanto mais elementos orgânicos o produto tiver, melhor ele será para a pessoa e para o meio ambiente.


Vale a pena ler os rótulos e escolher o que causa menos danos.


Verifica na lista de ingredientes se possui algum destes tensioativos:


  • Lauril Éter Sulfato de Sódio (Sodium Laureth Sulfate) ou sodium lauryl sulfate;

  • Petrolato, Petrolatum, óleo mineral, parafina líquida ou vaselina (Éum dos derivados do petróleo cru);

  • Lauril Sulfosuccinato de Sódio (Disodium Laureth Sulfosuccinate);

  • Lauroil Sarcosinato de Sódio (Sodium Lauroyl Sarcosinate);

  • Lauril Éter Sulfato de Amônio (Amonium Laureth Sulfate).

  • Cocamidopropil Amina Óxida (Cocamidoproylamine Oxide);

  • Cocamida DEA ( possivelmente carcinogênica)​

  • Lauril Poliglucosídeo (Lauryl Glucoside);

  • Retinyl palmitate (em inglês) é um derivado do retinol

  • Decil Poliglucosídeo (Decyl Glucoside);

  • Polisorbato 80 (Polysorbate 80).

  • Triclosan, Triclocarban​

  • ​Formaldeído (formaldehyde)​ (composto orgânico volátil (VOC) considerado carcinogênico pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC) ​​

  • BHA (buthylated hydroxyanisole)

  • BHT(butylated hydroxytoluene) ​​ - razoavelmente carcinogênicos

  • ​Chumbo, parabenos 

  • Tolueno (metilbenzeno (toluene ou methybenzene,)

  • Oxibenzona ( oxybenzone ou benzophenone-3) (encontrado em protectores solares, provoca reações alérgicas desencadeadas pela exposição ao sol, mutação celular e desregulação de processos hormonais.)


Componentes de Origem Animal na Cosmética


Esta questão não deve ser deixada de mencionar, vários ingredientes na cosmética são de origem animal, desde ossos animais, gordura de ovelha, insectos, sebo bovino, leite, cordões umbilicais e em fluidos das articulações, alguns Ácidos graxos, Ácido úrico de vacas e outros mamíferos, Albumina extraída de músculos, sangue e vários tecidos, Ambergris retirado dos intestinos de baleias, a lista é enorme.


Soluções?


Procurar marcas que não trabalhem com estes ingredientes, geralmente chamadas low poo, no poo, vegan, biológicas, com protecção animal, vegan, orgânicas, etc.












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